Stephen King, um dos autores mais ilustres da atualidade, se declarou viciado em The 100

Se um dos mais notáveis escritores de conto de horror e ficção de sua geração declara seu amor a uma série pós-apocalíptico, você sabe que deve ser bom. O autor americano, Stephen King, cujo livros já venderam mais de 350 milhões de cópias, que está por trás dos best-sellers O Iluminado, Louca Obsessão, It – A Coisa — que são pequenos fragmentos do seu trabalho, desde que ele escreveu 57 romances e mais de 200 contos.
Talvez, após ter emergido de uma maratona ou de uma das suas sessões sobre distúrbios alimentares, recentemente ele usou o Twitter para compartilhar o seu entusiasmo com The 100, cuja 3ª temporada teve sua estréia em janeiro e foi renovada para uma 4ª temporada.
Totally hooked on THE 100. Harsh and propulsive.
— Stephen King (@StephenKing) April 11, 2016
“Totalmente viciado em The 100. Rigoroso e propulsivo,” ele tuitou e entrou em detalhes sobre porque achou a série tão convincente.
Re THE 100: You think, "They're not really gonna go there, are they?" And then they do. On to Season 3.
— Stephen King (@StephenKing) April 11, 2016
“Você pensa, ‘Eles realmente não estão indo lá, estão?’ E então eles vão. Na 3ª temporada.”
Com isso, ele repetiu uma review da A.V Club sobre o episódio 16 da 2ª temporada “Blood Must Have Blood: Part Two”
“Poucas séries conseguem ultrapassar os limites de compromisso moral e de uma forma que seja legitimamente difícil. Breaking Bad fez isso. The Sopranos fez isso. Game of Thrones fez isso. Essas séries jamais voltam para a nebulosidade filosófica de seus mundos, recusando a fornecer um decente final feliz, se isso não parecer correto. Com “Blood Must Have Blood: Part Two,” The 100 fez a mesma coisa, apresentando um final que não foge dos complexos morais do qual passou construindo por toda a 2ª temporada.”
Ele também acabou deixando escapar algumas verdades sobre o que faz a série ser tão boa. Desde um contexto feminista…
What I like best about THE 100 is the strong feminist slant. No preaching, just story.
— Stephen King (@StephenKing) April 16, 2016
“O que eu mais gosto em The 100 é a forte inclinação feminina. Sem pregações, apenas história.”
…até o fato de que The 100 é tudo, menos ingênuo.
The sad (but true) mantra that's repeated over and over in THE 100: "There are no good guys."
— Stephen King (@StephenKing) April 17, 2016
“O triste (porém, verdadeiro) mantra que é repetido várias vezes em The 100: ‘Não existem mocinhos.'”
Mas os prisioneiros recebem uma segunda chance de ter uma vida melhor, no centésimo dia eles são enviados para Terra, a fim de determinar se o resto da humanidade não corre nenhum risco ao descer também. Não sendo nenhuma novidade, a floresta onde eles aterrizam está longe de estar vazia e o grupo acaba tendo de enfrentar batalhas tanto vindo do desconhecido quanto dentro do seu próprio elo de amizades.

© Tradução: Andressa Montagna – Equipe The 100 Brasil – Não reproduza sem os créditos